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Sintomas sexuais da Menopausa

O período reprodutivo feminino é um processo natural, iniciado no nascimento e finalizado na menopausa, caracterizando-se por uma progressão de mudanças estruturais e funcionais do organismo.

Os sintomas que mais caracterizam a transição menopáusica são as irregularidades menstruais, os distúrbios do sono, os sintomas vasomotores (ondas de calor ou fogachos) e as alterações urogenitais.

Estudos epidemiológicos, apontam alta prevalência de dificuldades sexuais nessa transição. Essas alterações na resposta sexual iniciam-se já no climatério, para a maioria das mulheres.

No entanto, mulheres climatéricas valorizam cada vez mais a continuidade da atividade sexual, um elemento importante para a qualidade de vida satisfatória, sendo a comunicação do casal um aspecto relevante nessa etapa.

RESPOSTA SEXUAL NO CLIMATÉRIO

Disfunções sexuais femininas incluem interesse e motivação sexuais prejudicados, dificuldades em se sentir excitada (genital e subjetivamente) e dificuldades para desencadear o desejo durante o envolvimento sexual. Desordens orgásmicas podem ocorrer, mesmo quando a excitação é suficiente.

Outras disfunções incluem dor e vaginismo a qualquer tentativa de penetração. As mudanças no epitélio e na musculatura vaginal decorrentes das alterações hormonais, acrescidas da diminuição na lubrificação genital provocam secura vaginal e, muitas vezes, dispareunia, condições que têm sido responsabilizadas pelo comprometimento da atividade sexual feminina nesse período.

No entanto, há autores que não identificam o estado estrogênico como o principal fator no desencadeamento de desordens sexuais.

Destacam processos cognitivos e afetivos, agindo sobre a continuidade da atividade sexual. Estudo populacional prospectivo não confirmou impacto significativo da dispareunia,dor durante o ato sexual, com a ressalva de que essa condição pode tornar-se progressivamente relevante com o envelhecimento cronológico e reprodutivo da mulher.

Lubrificação Vaginal

O estado menopausal influi na falta de lubrificação vaginal e na dispareunia, mas há várias outras condições a se considerar. Sentimentos e conflitos com o parceiro, bem-estar subjetivo, assim como incidência e intensidade dos sintomas menopausais foram identificados como relevantes.

O impacto negativo da disfunção sexual do parceiro sobre o bem-estar da mulher é evidente. Da mesma forma, recupera-se a satisfação sexual feminina com o tratamento da disfunção erétil de seu parceiro.

Estudo populacional com 3.300 mulheres norte-americanas, com idades entre 42 e 52 anos, encontrou entre as principais razões para o envolvimento sexual: expressar amor, prazer, necessidade sexual do parceiro e alívio de tensão. As razões para a evitação sexual foram: falta de parceiro, desinteresse, cansaço e problemas físicos próprios ou do parceiro.

Essas evidências confirmam os aspectos relacionados à motivação da mulher para a experiência sexual. A concepção atual de função sexual feminina destaca o aspecto responsivo do desejo feminino que, mesmo quando ausente no início da atividade sexual, pode ser desencadeado por estímulo e contexto adequados.

Caracterizam-se, dessa forma,importantes dimensões para a compreensão da sexualidade no processo do envelhecimento feminino: biológica, psicológica e socioambiental.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO SEXUAL

Devido à multiplicidade de fatores envolvidos no comprometimento da qualidade de vida da mulher climatérica, a oportunidade de abordar suas dificuldades, inclusive as sexuais, é parte fundamental na assistência à saúde.A terapêutica das disfunções sexuais relacionadas ao climatério deve abranger a complexidade das influências biopsicossociais sobre a paciente, a parceria e o casal.

Para investigar as dificuldades sexuais, é preciso identificar a qualidade do estímulo, o contexto sexual, os impedimentos para o casal conseguir prazer erótico, além de buscar soluções, principalmente por meio de informações relevantes.

Nessa perspectiva, informações relativas às doenças e aos medicamentos utilizados são necessárias, bem como criar condições para acessar a intimidade sexual do casal, por meio de perguntas e conversas com o parceiro. Estas e outras questões podem mobilizar a mulher e seu parceiro para um novo contexto sexual.

MODALIDADES DE TRATAMENTO

Psicoterapia

Uma das modalidades psicoterapêuticas que vêm apresentando bons resultados para as disfunções sexuais femininas, inclusive no climatério e na menopausa, é o psicodrama.

Partindo de referencial biopsicossocial para a compreensão do ser humano e de sua inserção em um contexto sociocultural, com o qual mantém contínua interação, a psicoterapia de grupo tematizada e de tempo limitado para disfunções sexuais, é uma modalidade psicoterapêutica fundamentada no referencial psicodramático.

Os resultados foram comprovados para disfunções sexuais femininas e masculinas e em todas as faixas etárias. Favorece o desenvolvimento das várias dimensões envolvidas na sexualidade, além do aprimoramento pessoal dos pacientes.

A responsividade genital da mulher é um importante parâmetro na identificação do desejo e consequente envolvimento na atividade sexual. A psicoterapia pode trabalhar essa cognição.

A psicoterapia também pode ter um aspecto mais psicoeducativo, voltado à sensibilização para o reconhecimento das partes do corpo mais responsivas ao estímulo e consciência dos sinais fisiológicos da excitação e do orgasmo.

Fitoterapia

Os efeitos das isoflavonas vêm sendo estudados, como uma possível alternativa para alguns dos sintomas próprios da menopausa.

Aumento nas quatro subescalas da qualidade de vida (vasomotor, psicossexual, físico e sexual) com o uso de isoflavona por mulheres menopausadas há pouco tempo foi descrito. Resultados favoráveis são identificados, embora os dados sejam insuficientes.

Os benefícios da isoflavona foram avaliados por meio de revisão sistemática de 25 estudos,30 envolvendo 2.348 participantes.

As evidências sugerem que, em relação ao placebo, os fitoestrogênios disponíveis em alimentos e extratos de soja não melhoram a frequência nem amenizam a gravidade dos sintomas menopausais, embora mostrem alguma tendência de melhora discreta, sem significância estatística. Doses maiores de isoflavona não apresentam maiores benefícios.

Observa-se que a maioria dos estudos apresenta limitações metodológicas, o que pode ter afetado os resultados alcançados.

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