Sintomas da menopausa: o que toda mulher precisa saber

Existem vários fatores que podem influenciar o aparecimento da menopausa:

1) O tabagismo antecipa a menopausa em cerca de 1,5 anos (facto que também depende da carga tabágica e dos anos de exposição).

2) Fatores familiares, como polimorfismos genéticos dos receptores de estrogênio.

3) A multiparidade, o excesso de massa corporal e o elevado QI na infância estão relacionados com o aparecimento mais tardio da menopausa.

Não foi encontrada qualquer relação entre a idade de aparecimento da menopausa e a idade da menarca, a toma de anticonceptivos orais, o nível socioeconômico ou a raça.

Nesta fase da vida da mulher, definem-se, assim, vários períodos:

1) Climatério

Fase da vida da mulher da qual passa do estado reprodutivo para o não reprodutivo. É um processo contínuo e não uma fase pontual da sua vida, pois engloba a pré-menopausa e a pós-menopausa. Pode acompanhar-se de sintomatologia, mas não é imperativo que o climatério apresente sempre sintomas.

2) Pré-menopausa

É o período cerca de cinco anos, que precede a menopausa.Nesta fase, o capital folicular que resta nos ovários responde mal aos estímulos das gonadotrofinas hipofisárias(FSH e LH), com produção irregular de inibina, o que leva ao aparecimento de ciclos anovulatórios ou disovulatórios. A característica endócrina mais importante desta fase é o défice de progesterona. Os ciclos tornam-se mais curtos e, posteriormente, mais longos.

3) Peri-menopausa

Período que decorre desde que se iniciam os ciclos irregulares e as perturbações vasomotoras (pré-menopausa) até um ano após a última menstruação.

4) Menopausa

significa, a data do último período menstrual, como expressão da falência da atividade endócrina dos ovários. Surge quando os folículos se tornam insuficientes para produzir estrogénios nas concentrações necessárias para induzir a proliferação do endométrio e dar origem à menstruação.

5) Pós-menopausa

Longo período de vida da mulher que decorre desde o fim da menstruação até a morte. Considera-se que existe uma menopausa precoce, quando esta ocorre antes dos 45 anos de idade (40 anos para alguns autores), conferindo à mulher um risco aumentado para as complicações de carência estrogênica. Nest casos, está selecionado uma terapia de definição hormonal, tanto mais escolhida quanto mais precocemente tiver ocorrido a falência ovárica.

A menopausa tardia é a que ocorre após os 53 anos de idade e justifica as preocupações acrescidas, com as consequências da exposição prolongada aos estrogênios, nomeadamente no que se refere ao risco de cancro da mama e do endométrio.

A menopausa artificial é consequência da ooforectomia cirúrgica ou iatrogênica (radiações, citostáticos, etc.). Sob o ponto de vista endócrino, uma menopausa cirúrgica tem consequências particularmente drásticas, já que determina a perda total e instantânea de produção hormonal.

O tecido adiposo converte os androgênios circulantes (aquisição pelos ovários e supra-renais) em estrona e estradiol, que antes a principal fonte de estrogênios na mulher menopáusica. Este fato justifica que as mulheres obesas apresentem uma carência estrogênica menos marcada, o que contribui para a menor incidência de osteoporose neste grupo.

O diagnóstico da menopausa é essencialmente clínico e retrospectivo: uma mulher entre os 45 e os 52 anos de idade, com amenorreia de pelo menos um ano, sem que se identifiquem outras causas para a amenorreia, ou com irregularidades menstruais e perturbações vasomotoras, está, seguramente, na fase da menopausa.

Os doseamentos hormonais têm um valor limitado, pois as hormonas são, nesta fase, segregadas em picos e apresentam grandes variações. São, contudo, importantes, em alguns casos específicos:

Suspeita de menopausa precoce: o diagnóstico de menopausa é confirmado se o doseamento de FSH> 40mlU / ml e estradiol <20-30pg / ml.

Nas mulheres peri-menopáusicas a fazer contracepção oral: proceder aos doseamentos de FSH e estradiol, 20 dias após a suspensão da pílula.

Em mulheres histerectomizadas que mantiveram os ovários, quando não existem sintomas compatíveis com a menopausa.

Essas informações são muito importantes, pois só podemos tratar aquilo que conhecemos.

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